terça-feira, 2 de março de 2010

Sou vento... passei



Sinto-te tão distante, Liliana,
Como se eu pudesse ferir-te,
Como se me temeste e em mim
Temeste o que teme em ti
Como se fossem tormentos
Os poemas que te escrevi

Não há que temer, Liliana,
De ti quero só um sorriso
Nos lábios que nunca verei
E um brilho iluminando os olhos
Que jamais desvendarei
Porque sou vento... passei.


RCR

14 comentários:

  1. ... mas sempre que o vento passa, ficam marcas...

    Talvez o temor seja ao amor!

    Lindo poema...

    Beijo.

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  2. Mas marcas não são necessariamente ruins, Carolina. Há ventos tempestuosos e outros que são leve aragem. Você, porém, tem razão: o vento deixa marcas e o amor atemoriza.
    Te beijo, moça bonita.

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  3. Você também escreve bem, Arcano.
    Beijo-a

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  4. O vento leva e traz alegrias!!

    abraço!!!!

    adoreiiiiiiiiiiii

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  5. ventos passageiros são aqueles que marcam , molham lábios e desvendam olhares, significados puros daquilo que o coração guarda.
    tudo o que marca, é verdadeiro... ou pelo menos foi!

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  6. O vento me trouxe e trouxe-me notícias tuas, bela Ju...
    Que te leve o meu beijo

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  7. Para que tenha sido, é preciso que antes seja, minha querida Liliana.
    Talvez possa ainda vir a ser.
    Beijo-te

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  8. acredito que sim :)
    beijinho!

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  9. Que o tempo e as circunstâncias nos favoreçam, querida.
    Mais beijos

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  10. gostei de seu blog ,seus poemas...!
    prazer e honra estar aqui!
    um abraço!

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  11. Profundo, tocante e apaixonante.

    Escreves muito bem.

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  12. E o vento me trouxe aqui para contemplá-lo.

    Lindo blog moço.

    Abraços,

    Estefani

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  13. Adorei essa mistura dos Heterônimos de pessoa em uma poesia concisa, plena. Voltarei mais vezes para apreciar o que é bom.

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