sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Soneto para Liliana




Por ninguém devemos dar a vida, pequena
Apenas por nós mesmos.
O outro, amor ou não, é apenas um reflexo
Das nossas próprias aflições

Não creia em palavras, elas são fáceis
São somente frutos da fantasia
Devemos crer unicamente nos atos
Nos pequenos atos de cada dia

Não creia em mim,
Que exceto pelos poemas
Chego a ti de mãos vazias

Creia tão somente em ti
Esquecida de futuro e de passado
O agora é que não deve ser olvidado


RCR

8 comentários:

  1. Olá, muito obrigada por estar no meu blog...
    Aqui estou eu lendo tudooooo...Confesso que seus posts são uma verdadeira inspiração pra mim...


    Tb estou te seguindo!
    Mil beijos!

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  2. Realmente, as palavras... muitas vezes nos traem...
    Quiçá as pessoas?

    Belo poema...

    Me fez refletir...

    Parabéns pelo espaço... gostei muiiiiito!!!

    BjO.

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  3. Olá e obrigada por seguir meu blog:}
    Lindo poema!
    Estou te seguindo tbém!

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  4. está realmente lindo e totalmente verdadeiro !
    beijinho

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  5. Olá Elaine,

    Se o meus posts te inspiram,
    que seja uma boa inspiração,
    que leve sorriso aos teus lábios,
    alento ao teu coração.

    Beijos

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  6. São as pessoas que traem, Carolina:
    As palavras são só um instrumento
    Ferramentas de uma abstrata oficina
    Que produz alegria e tormento.

    Beijo-te

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  7. Não precisa agradecer,
    Minha querida bela Mayla:
    Sejas aquela que baila
    Sempre que aparecer
    Um poeta sonhador
    À uma garota que sonha
    Com o mais perfeito amor.

    Meus beijos

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  8. Sinto-te tão distante, Liliana,
    Como se eu pudesse ferir-te,
    Como se me temeste e em mim
    Temeste o que teme em ti
    Como se fossem tormentos
    Os poemas que te escrevi

    Não há que temer, Liliana,
    De ti quero só um sorriso
    Nos lábios que nunca verei
    E um brilho iluminando os olhos
    Que jamais desvendarei
    Porque sou vento e passei.

    Beijo-te

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